Cidades
Júri popular de Jorge Guaranho entra no segundo dia
Faixa com o rosto da vítima em frete ao Tribunal do Júri. (Foto: Geraldo Bubniak/AGB)

Júri popular de Jorge Guaranho entra no segundo dia

O primeiro dia do júri popular foi longo, com 11h de trabalhos; a expectativa é que sete pessoas sejam ouvidas hoje.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025 - 08:45

O júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de assassinar a tiros Marcelo Arruda, ex- tesoureiro do PT, entra no segundo dia nesta quarta-feira (12), em Curitiba. O julgamento será retomado a partir das 9h, no Tribunal do Júri.

O primeiro dia do júri popular foi longo, com 11h de trabalhos e quatro testemunhas ouvidas. Entre elas, Pamela Silva, viúva de Marcelo Arruda. A expectativa é que outras sete pessoas sejam ouvidas hoje. Ao todo, dez testemunhas e dois peritos foram arrolados.

Na sequência, ocorre o testemunho do réu, seguido pelos debates entre acusação e defesa. Após as exposições, o conselho de sentença, formado pelos jurados, se reunirá para a decisão. A tendência é que a sentença saia na quinta-feira (13).

O júri popular é conduzido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba.

Jorge Guaranho é acusado de homicídio doloso duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) sustenta que houve motivação política no crime brutal, que teve ampla repercussão nacional.

Ex-policial bolsonarista mata petista em Foz do Iguaçu

Marcelo Arruda foi morto no dia 9 de julho de 2022 enquanto comemorava o aniversário de 50 anos com amigos e familiares em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o presidente Lula.

Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo as investigações, Jorge Guaranho, apoiador declarado de Jair Bolsonaro, invadiu a comemoração e iniciou uma discussão com a vítima. O ex-policial penal voltou ao local cerca de 10 minutos depois, armado, e disparou contra Marcelo, que revidou usando a arma que carregava por ser guarda municipal.

Marcelo Arruda chegou a ser socorrido, mas, não resistiu aos ferimentos. Ele deixou três filhos e a esposa.

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