Deputado alvo de operação nega rachadinha e se diz vítima

O deputado estadual Samuel Dantas (Solidariedade) afirmou ser vítima de perseguição na investigação de uma suposta prática de rachadinha. Ele falou pela primeira vez nesta segunda-feira (17) após ser alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), quando subiu na tribuna durante sessão da Assembleia Legislativa. Dantas negou envolvimento.

Semana passada, o gabinete do deputado e endereços ligados a ele foram alvo de mais de 20 mandados de busca em uma ação contra os crimes de peculato e concussão. O processo corre sob sigilo.

Na tribuna, Samuel Dantas afirmou que as investigações tiveram início sem provas, com base em discursos de assessores demitidos.

“Venho sendo investigado há meses, sem que haja qualquer prova ou indício concreto dos crimes que me imputam. A investigação teve início a partir do depoimento de dois ex-assessores que foram demitidos por não trabalharem. Ambos são amigos e apresentaram relatos idênticos”, disse.

O deputado ainda disparou contra a promotora do Ministério Público à frente do caso, acusando-a de alterar provas.

“Suas ações foram extremamente duvidosas, alterou deliberadamente as datas das provas cruciais, numa tentativa evidente de desqualificar as evidências e enfraquecer o flagrante. Além disso, distorceu os fatos e omitiu provas essenciais, desconsiderando as contradições do depoimento do acusado”, completou.

Procurado, o Ministério Público do Paraná afirmou que todas as ações dos agentes relativas ao caso “foram realizadas na estrita conformidade com o que determina a legislação, no cumprimento do dever institucional de investigar eventuais delitos, com a devida supervisão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná”.

*informações da BandNews Curitiba.

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