
Ministério Público pede aumento da pena de Jorge Guaranho
O ex-policial penal foi condenado a 20 anos pela morte do ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda, e cumpre prisão domiciliar.
O MPPR (Ministério Público do Paraná) apresentou um recurso à Justiça requerendo o aumento da pena de Jorge Guaranho. O ex-policial penal foi condenado a 20 anos pela morte do ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda.
O julgamento de Guaranho ocorreu entre os dias 11 e 13 de fevereiro, no Tribunal do Júri de Curitiba. Ao fim do júri, o Conselho de Sentença acolheu as teses sustentadas pelo MP e reconheceu a prática de homicídio duplamente qualificado: por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (pelo fato de o acusado haver atirado contra a vítima em local com outras pessoas, colocando-as em risco).
O crime ocorreu dois anos e meio antes, em julho de 2022, quando Jorge Guaranho atirou contra a Marcelo Arruda após uma discussão motivada por divergências políticas. A vítima celebrava seu aniversário de 50 anos e a festa tinha como tema o PT e o presidente Lula. O réu não conhecia ninguém do evento e nem havia sido convidado para participar dele.
No recurso de apelação, o Ministério Público sustenta que a conduta social negativa de Guaranho não foi considerada na determinação da pena, e pede que a confissão do réu não seja levada em conta como fator de diminuição da pena. O ex-policial penal alegou que agiu em legítima defesa, mas para o órgão a versão não foi confirmada durante o julgamento.
Jorge Guaranho cumpre prisão domiciliar, após alegar problemas de saúde. Por meio de nota, a defesa do condenado afirma que vai buscar a nulidade do julgamento.
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