No Paraná, outra grande disputa em 2026 será para o Senado

Enquanto a brilhante equipe de conselheiros do governador Ratinho Junior joga War em vez de xadrez para decidir os próximos passos rumo ao Governo do Estado em 2026, uma nova frente de batalha se abre: quem vai pegar as duas cadeiras deixadas por Oriovisto Guimarães e Flávio Arns no Senado? Ambos anunciaram que não querem reeleição.

Temos, então, duas vagas abertas, um punhado de candidatos “institucionais” que empolgam tanto quanto fila de cartório, e uma outsider que, ironicamente, tem mais chance de chegar lá do que os veteranos de sempre.

Agora, o mais curioso — pra não dizer suspeito — é que nenhuma pesquisa local, nem mesmo a do Instituto Paraná Pesquisas, do sempre isento Murilo Hidalgo, se dignou a colocar o nome de Alvaro Dias nas planilhas. Isso mesmo: o homem que teve uma votação expressiva nas últimas eleições segue ignorado. Alguém aí está com medo de fantasmas políticos?

Se Ratinho Junior resolver trocar o sonho presidencial pelo conforto vitalício do Senado — caso tropece em alguma casca de banana no caminho até o Planalto —, já toma uma vaga. Sobra só uma para ser disputada por Felipe Barros, Cristina Graeml e, quem sabe, o próprio Alvaro Dias.

Barros, aliás, ainda tenta convencer o espelho de que pode liderar uma candidatura majoritária, o que ficou mais difícil depois do episódio “Grraeml 2024” — aquela surpresa digna de pegadinha do Faustão em que ela apareceu como candidata à Prefeitura de Curitiba. Deu no que deu.