
Vereadora mais votada de Maringá pode perder o mandato
Câmara municipal avalia pedido de cassação contra Cris Lauer, condenada na justiça por improbidade administrativa
A Câmara Municipal de Maringá, no Norte do Estado aprovou nesta terça-feira (27) a abertura de comissão para avaliar um pedido de cassação contra a vereadora Cris Lauer, condenada pela Justiça por improbidade administrativa. A parlamentar foi a mais votada da cidade nas últimas eleições.
A comissão, eleita por sorteio, é formada pelos vereadores William Gentil (presidente), Sidnei Telles (relator) e Cristian Maninho e iniciará os trabalhos no prazo de cinco dias.
Cris Lauer terá prazo de 10 dias após a notificação e, após instrução, a comissão processante emitirá parecer final para ser submetido em plenário dentro de 90 dias. A perda de mandato será decidida por voto majoritário dos membros da Câmara.
A denúncia, com o pedido de abertura de cassação de mandato da vereadora, foi protocolada por um eleitor de Maringá, Cris Lauer ser condenada em ação de improbidade administrativa, julgada procedente pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá.
A ação ajuizada pelo Ministério Público que instaurou inquérito civil a partir de denúncia anônima que noticiava possível prática de atos de advocacia particular, pelo então chefe de gabinete da vereadora durante o horário de expediente, em processos relacionados à própria parlamentar que o empregava.
Inicialmente, a Mesa Executiva da Câmara Municipal decidiu por unanimidade pelo não recebimento da representação contra a vereadora, formulada pelo eleitor, por não contar com a subscrição da representação por, no mínimo, 5% do eleitorado municipal, conforme o Código de Ética e Decoro Parlamentar e o Regimento Interno do Legislativo Municipal.
Por meio de mandado de segurança, a 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá determinou à Câmara Municipal para receber e processar a denúncia por infração político administrativa e quebra de decoro parlamentar.
*com Câmara de Maringá.
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