HomeColunasHugo Motta mete a cara no vespeiro e vira 'inimigo do povo'

Hugo Motta mete a cara no vespeiro e vira ‘inimigo do povo’

Ao querer dar um salto maior que as pernas, pretendendo legislar em causa própria e para os campeões de emendas no Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, acabou enfiando a cara em um vespeiro. Peitar o presidente da República é um desafio perigoso. A tropa de choque do governo entrou em campo e, nas redes sociais, está insinuando que Motta é “inimigo do povo brasileiro”, além de não ter antecedentes recomendáveis para presidir o legislativo brasileiro. Desnuda ações familiares envolvidas em falcatruas na Paraíba, de onde vem.

Motta (Republicanos-PB) se tornou alvo de uma verdadeira enxurrada de críticas nas redes sociais. Após articulações silenciosas e votos polêmicos no Congresso, Hugo passou a ser visto por muitos como mais um símbolo do distanciamento entre o parlamento e a população.

A gota d’água veio com sua atuação nos bastidores para esvaziar a CPI das ONGs e a defesa de pautas que ferem o interesse coletivo, sempre ao lado do Centrão — aquele bloco que só se move ao cheiro do poder e de verbas públicas.

Internautas não perdoaram: os adjetivos vão de “traidor” a “inimigo do povo”, com postagens acusando o deputado de trair os eleitores e se curvar às ordens do Planalto. Nos grupos de WhatsApp e perfis mais engajados do X (antigo Twitter), o nome de Hugo Motta virou sinônimo de indignação popular. Enquanto isso, ele mantém o silêncio — como se ignorar o barulho das ruas fosse solução. Mas o povo, quando acorda, não esquece.

Um político amigo que circula em Brasília e tem credibilidade em todo o país diz: “Um país que tem como presidente da Câmara dos Deputados um cidadão como Hugo Mota é um país de futuro duvidoso. Não é recomendável”.
Ainda não bateu o desespero, mas o massacre nas redes sociais deve ter incomodado Hugo Mota e sua turma. Nenhum político quer carregar a digital na cara de inimigo do povo. Se essa onda perdurar por mais alguns meses, não apenas o presidente, mas o Congresso Nacional marcará mais um ponto negativo junto ao eleitorado.

Tudo porque Mota barrou a medida do governo federal sobre o aumento do IOF para os mais ricos em 1%, o que não deveria afetar muita gente. O apelo de Lula é social, no sentido de ajudar os mais pobres. Uma política tributária de justiça. Quem sabe, os próprios ricos aceitariam sem fazer estardalhaços.

A guerra está apenas começando. O Executivo é forte.

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