HomeDESTAQUE“Usaram o poder da justiça para me aniquilar”, desabafa Beto Richa

“Usaram o poder da justiça para me aniquilar”, desabafa Beto Richa

“Eles sangraram de morte a minha alma. Despedaçaram minha família. Isso eu não aceito. E jamais esquecerei.” (Beto Richa).

Com essas palavras carregadas de dor e indignação, o deputado federal Beto Richa rompe o silêncio sobre um dos capítulos mais sombrios de sua vida: sua prisão, que ele define como uma brutal injustiça orquestrada por “torturadores psicológicos” do Ministério Público.

“Usaram o poder da justiça para me aniquilar”, desabafa, com a voz embargada de quem ainda carrega cicatrizes abertas.

O ex-governador do Paraná está escrevendo um livro que promete ser um grito de resistência e memória — um relato visceral da tempestade que varreu sua vida e devastou sua família. “Foi um erro que nunca será reparado. Eles não atingiram apenas a mim — feriram minha esposa, Fernanda, minha mãe, Arlete, meus filhos e até meus netos”, lamenta.

Ao narrar o que chama de “terrorismo judicial”, Richa menciona nomes poderosos, como o do ex-juiz federal e atual senador, Sergio Moro, entre os responsáveis por um processo que, segundo ele, teve mais de espetáculo do que de justiça.

“Só eu sei o que vivi. Só eu sei a dor que suportei. E quem responde por isso? Quem paga por essa destruição?”, questiona, num tom que mistura revolta, mágoa e a busca por reparação.

O livro, inicialmente previsto para setembro, foi adiado para o fim do ano. Mas Beto Richa garante: será lançado. E não será apenas uma autobiografia — será um testamento emocional.

“É um legado para os meus filhos e netos. É por eles que estou escrevendo. Para que saibam a verdade. Para que conheçam o horror que atravessamos. Foi um pesadelo macabro, uma violência institucional que jamais será apagada da nossa história”.

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