HomeDESTAQUEOmissões de nomes na pesquisa Quaest causa discussão política

Omissões de nomes na pesquisa Quaest causa discussão política

A pesquisa Quaest, de sondagem ao Governo do Estado em 2026, divulgada nesta sexta-feira (22), provocou alta intensidade na política paranaense, com comemorações, descontentamentos e dúvidas. Sergio Moro tem 38%; Paulo Martins, 8%, Enio Verri, 7%, e Guto Silva, 6%. Estes foram os resultados.

O primeiro impacto, que causou discussões  e questionamentos, foi a omissão no levantamento de nomes como os do deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi e do ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca, ambos candidatos ao Palácio Iguaçu.

Em Maringá, onde reuniu mais de mil pessoas em um encontro político para ouvir demandas dos municípios da região noroeste, o deputado Alexandre Curi disse: “estou tranquilo e percorrendo o Paraná”.  Em seu discurso mandou um recado: “Quando a política é feita com seriedade e proximidade, quem ganha é o povo. Nosso :compromisso é claro sempre na defesa do Paraná e dos paranaenses”.

 Em Curitiba, o secretário de Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado, Rafael Greca, respondeu à omissão de seu nome na pesquisa com um pensamento:

“Fico pensando a quem interessa tirar da pesquisa estimulada o meu nome – pela terceira vez ? Será que causo tanto medo? Saibam todos que continuo pré candidato ao Governo do Estado. Vale lembrar que apesar dos que insistem em me esconder, a população me coloca sempre bem posicionado  na Pesquisa Espontânea! Perguntar não ofende: – quem vale mais, os que nos temem ou o povo que nos ama?”.

A empresa Quaest pode omitir nomes porque ainda se trata de um ano ímpar e não de eleição. Neste caso da omissão de nomes com de Curi e Greca, parece se tratar de uma pesquisa seletiva: quem escolhe os nomes que o eleitor pode escolher? Uma pesquisa eleitoral deve ser conduzida como um espelho da realidade. Curiosamente, alguns espelhos andam refletindo apenas a imagem que lhes convém.

No caso paranaense, não se trata de nomes inexpressivas ou recém-chegados, mas de políticos com trajetória consolidada e  desempenho significativo em levantamentos anteriores.

Omissões podem ter explicações técnicas. Mas quando elas se tornam recorrentes e afetam justamente os nomes que destoam do cenário dominante, é inevitável levantar a sobrancelha.

Não discordamos dos números ou percentuais do levantamento pois pode ser o retrato do momento.

O senador Sergio Moro vem se mantendo na dianteira e as surpresas vieram com Guto Silva, que passou de 3% nas últimas pesquisas, para 6% e o diretor da Itaipu, Enio Verri, que pontuou 7%.

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