A Receita Federal registrou uma movimentação de quase US$ 5 bilhões no comércio internacional da Tríplice Fronteira via Porto de Seco de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, no primeiro semestre de 2025.
O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (17), aponta que, embora o valor negociado tenha crescido 32% em relação ao mesmo período do ano anterior, o volume físico das mercadorias na região que delimita os territórios do Brasil, Argentina e Paraguai caiu 7%. Isso indica uma mudança no perfil das operações, com foco em produtos de maior valor agregado.
As exportações foram o principal motor desse crescimento, somando US$ 2,4 bilhões. As importações também apresentaram avanço, embora de forma mais moderada, alcançando US$ 2,3 bilhões. No total acumulado dos seis primeiros meses do ano, foi registrado superávit comercial brasileiro nas operações realizadas por meio do Porto Seco de Foz.
Segundo a Receita Federal, o resultado é reflexo da expressiva alta no valor das exportações, mesmo com a redução do volume em toneladas embarcadas. Entre os produtos importados, os cereais lideraram a lista dos mais movimentados, seguidos por derivados de grãos, sementes, frutos oleaginosos e hortícolas.
Já nas exportações, os destaques foram os produtos industriais, especialmente papel e celulose, plásticos, máquinas e instrumentos mecânicos, além de adubos. O fluxo de caminhões no Porto Seco também reflete o desempenho positivo do comércio exterior.
No primeiro semestre de 2025, foram liberados 97.812 veículos no Porto Seco de Foz, o que representa um aumento de 11,6% em comparação com o mesmo período de 2024. Desse total, 57,3% do tráfego foi relacionado a importações, enquanto 42,7% correspondeu a exportações.
*com BandNews Curitiba.
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