Ciro Nogueira, presidente do Progressistas e Ronaldo Caiado, governador de Goiás (União Brasil), puxaram o fio da discórdia que pode embolar a federação Progressistas e União Brasil. A consequência: uma extrema direita à deriva.
O motivo do entrevero é uma entrevista publicada pelo jornal O Globo neste domingo (5), onde Ciro Nogueira coloca que somente dois dos nomes cogitados entre possíveis presidenciáveis da direita poderiam ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro: Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Ratinho Júnior, governador do Paraná.
Indignado e irritado, Caiado, pré-candidato ao Palácio do Planalto, publicou em suas redes um longo texto afirmando que a “lista” de presidenciáveis de Ciro Nogueira é um “enorme desserviço à direita”.
Réplica: Ciro Nogueira rebateu, também, nas redes, que Caiado estaria “com tempo livre” para escrever textos grandes nas redes sociais.
A declaração de Ciro Nogueira caiu como um bomba no colo de Caiado que se sentiu excluído do processo e ameaça com cisão dentro do “grande acordo” do Progressistas e União Brasil.
Com a suposta desistência de Tarcísio de Freitas, o governador Ratinho Junior (PSD), pode se transformar na maior opção da direita para disputar a Presidência da República. Só falta o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab que ainda estuda uma possível participação do governador gaúcho, Eduardo Leite.
