Quem conhece a trajetória de Alexandre Curi sabe que o verbo que melhor define seu modo de fazer política é dialogar. E não é apenas discurso: o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná tem colocado em prática esse princípio como eixo central de sua gestão.
Neste fim de semana, Curi levou sua cartilha de trabalho a Santo Antônio da Platina, onde reuniu cerca de 700 pessoas para prestar contas dos seis primeiros meses à frente da presidência da Alep. Mais do que números e ações, o que ele apresentou foi um modelo de liderança que aposta na escuta, na construção coletiva e no planejamento de longo prazo.
“Quem dialoga antes de tomar uma decisão vai errar menos”, afirmou, reforçando que o Paraná precisa ser pensado com visão de futuro — pelos próximos 30 anos, e não apenas pelas próximas eleições. Para isso, segundo ele, ouvir cada região, entender suas demandas específicas e construir consensos é o caminho.
A agenda de encontros regionais promovida por Curi já passou pelo Sudoeste, pelo Noroeste e pela Região Metropolitana de Curitiba. O que ele busca não são palanques improvisados, mas pontes permanentes entre o Poder Legislativo e a sociedade. Na política, ninguém faz nada sozinho — e ele parece levar essa máxima a sério.
Em tempos de polarizações e decisões de gabinete, a aposta no diálogo pode parecer simples, mas é cada vez mais rara. E talvez por isso mesmo, tão necessária.