Nesta segunda-feira (15), o ex-senador Alvaro Dias assina ficha do MDB, retornando ao partido depois de mais de 30 anos. “A vinda do Alvaro Dias ao partido coincide com a reestruturação que estamos fazendo em todo o Estado, onde contamos com 95% de presença nos municípios. Queremos eleger seis deputados estaduais, três federais e um senador, neste caso, Alvaro Dias”, disse o vice-presidente do MDB, ex-deputado Renato Adur.

De acordo com Adur, Alvaro Dias é um grande puxador de votos e tem respeito no Congresso Nacional, onde representou nosso Estado por mais de 4 décadas. Ele está no andar de cima da Câmara Alta e será muito importante para ajudar no desenvolvimento do Paraná, pontuou Adur.

O evento será à partir das 12 horas no Restaurante Cascatinha, em Santa Felicidade e contará com a presença do governador Ratinho Junior, dos pré-candidatos do PSD ao Governo do Estado, Alexandre Curi, Rafael Greca e Guto Silva, além do presidente do MDB nacional, Baleia Rossi.

Para Alvaro Dias, o  MDB foi o maior movimento pela redemocratização no País e “ onde eu tive a primazia de participar desse movimento em momentos fascinantes da nossa história, onde reuniu grandes lideranças pelas causas democráticas e as principais bandeiras”, disse.

O ex-senador lembra que partido promoveu os avanços sociais a partir da Constituinte de 88 e “eu também tive o privilégio de ser governador do Paraná pelo MDB. Então é uma retribuição é uma manifestação de gratidão neste retorno. Eu digo sempre que ninguém se perde no caminho de volta”.

Em relação à candidatura ao Senado, Alvaro Dias deixou claro que estava se filiando ao MDB sem exigir qualquer compromisso de candidatura. “Nunca fiz isso, e eu substituo o “eu” pelo “nós”, então, se eu estou me filiando ao partido, vai chegar um momento da decisão e todos nós, democraticamente, vamos avaliar o quadro político no Estado, especialmente o quadro eleitoral para uma definição ou não, se é esta a missão, importante é que eu estou de forma assim muito tranquilo e consciente. Estou desprendido, sou um colaborador, quero contribuir, é para isso que eu estou me filiando”, ponderou o ex-senador.

Senador, sobre o evento na Câmara dos deputados nesta madrugada (10/dez/25) o que o senhor tem a dizer?

Quando você imagina que não existe nada pior a acontecer, vem algo desse tamanho né, uma vergonha, uma lástima, uma afronta, um escárnio, a responsabilidade primeira é do presidente da câmara, ele foi eleito para unir, conduzir, para propor, mas especialmente para conduzir, para comandar o processo e sentou a cadeira de Ulisses Guimarães dizendo-se inspirado por ele, mas lamentavelmente ele faz algo ou demonstra uma falta de autoridade de respeitabilidade que não se coaduna com alguém que se diz inspirado por Ulisses Guimarães.

Senador, você acha que isso vai passar no senado?

Eu creio que vai passar né Porque fizeram um acordo, é o que eu estou imaginando né, houve um acordo, e provavelmente o Senado vai dar aval a essa decisão da câmara e o presidente da república é quem vai obviamente ficar em um impasse né, vai ter que, se não concordar, vai ter que vetar o projeto.