Com um invejável e desejado orçamento que ultrapassa a R$ 124 milhões ao ano, o Clube Curitibano, com sede em Curitiba, e um dos mais tradicionais do Estado, realiza eleições dia 19 de outubro das 9 horas às 17 horas, para escolha de cargos para diretoria, conselho deliberativo, conselho fiscal e ouvidor.
A cada dois anos, quando se aproximam das eleições, há uma guerra interna onde candidatos tentam minar a gestão anterior e usam as redes sociais para inflamar o confronto com os adversários onde, claramente, as razões se perdem e empobrece o debate democrático de uma sociedade que procura o bem-estar de seus associados.
Este não é diferente. A chapa de oposição que é composta por um Procurador do Município de Curitiba para a Presidência e por um Auditor do Tribunal de Contas do Estado para a vice-Presidência, estaria “causando” e proporcionando um clima de cisão junto ao corpo associativo do clube.
Não medem palavras e distribuição de fake news nas redes sociais tentando atingir o coração do atual Presidente e denegrirem a imagem do candidato da situação e os componentes de sua chapa.
Nesta gritaria insana, fica uma pergunta que os associados estão fazendo e querem respostas: se essa chapa for eleita, como seus principais titulares iriam administrar um clube com este grande orçamento (R$ 124 milhões) se eles possuem atividades diárias em seus postos de trabalho – Prefeitura Municipal e Tribunal de Contas?
Será que continuariam nos seus empregos públicos recebendo salários do Estado e Município para prestar serviços para o Clube? Irão pedir exoneração dos cargos que hoje ocupam? Uma coisa já intriga: São sempre vistos circulando pelo clube quando deveriam estar cumprindo os seus horários de expediente.
O Clube Curitibano exige dos seus diretores tempo integral e dedicação exclusiva. Ou não?