Diante de uma escalada de golpes traiçoeiros, com desprezo, arrogância e vingança silenciosa, o cidadão emotivo, por mais pacato que seja, chega a um ponto de ruptura iminente. É uma evolução natural do ser humano quando derrama o acúmulo interno da dor e da frustração, até o momento inevitável da reação. Chegou a um ponto insustentável que acendeu o estopim. Este cenário aconteceu esta semana e a vítima, um grande e respeitado cidadão, homem público, meu amigo Mounir Chaowiche, pai de família, religioso, avô.
Quando uma pessoa reúne virtudes como lealdade, humildade e competência profissional, o respeito e admiração despertados nas pessoas se torna tão habitual quanto a multiplicação de amigos. Na mesma toada, mas claro que não na mesma velocidade, assiste-se ao brotar da ingratidão e da inveja, pecados capitais inerentes ao ser humano. É o que a vida ensina sobre comportamentos, tão únicos como as digitais.
Não há regras e nem modelos institucionalizados para estabelecer essa combinação de conduta virtuosa, mas diz muito sobre exemplos morais e éticos adquiridos e que conduzem as pessoas ao sucesso. Sucesso que se traduz em contextos de liderança, em coleguismo e em ambientes positivos de trabalho para o alcance de resultados. Habilidades naturais ou que se aprende. Seja de um lado ou de outro, vai funcionar o bumerangue das atitudes.
Ao conduzir esta reflexão, ela mira em uma pessoa em especial, a quem visualizo as virtudes descritas.
Mounir Chaowiche, um amigo de todas as horas, tem uma história ímpar, de dedicação ao trabalho e de apego às suas convicções políticas. Fiel aos seus princípios. Foi assim ao longo da jornada de quase 25 anos de dedicação à Caixa Econômica Federal, quando, entre outras funções, foi gerente executivo da instituição no Paraná e superintendente regional em Londrina.
Cumprida sua missão na instituição bancária federal, alçou outros voos, sempre leal aos preceitos inerentes àqueles que colocam o interesse coletivo em primeiro lugar, que conforta ou aconselha, que empresta a amizade sem pedir nada em troca, além do apreço mútuo.
A caminhada seguiu e o Mounir deixou o mesmo rastro de coleguismo e visão de futuro por onde passou. Primeiro, presidindo a Cohab, de 2006 a 2011 e, de 2011 a 2014, presidiu a Cohapar; depois, ocupando função idêntica na Sanepar, de 2015 a 2018. Saiu de ambas deixando uma legião de amigos e perspectivas executivas e empreendedoras. Foi fincar novas raízes na Fomento Paraná, onde ingressou há pouco mais de dois anos como diretor de Operações do Setor Público.
Mounir é formado em administração, pós-graduado em gestão de políticas públicas pela Universidade de Brasília e tem MBA em consultoria empresarial pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Um homem com estas características, não merece desprezo e sim, respeito. Por isso eu o respeito e o admiro. Salve, Mounir