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Paraná de Ratinho Junior colhe frutos da gestão estratégica

Quem viveu o Paraná de 2014 se lembra de situações bizarras como: viaturas policiais sendo empurradas por falta de combustível, obras inacabadas, atrasos em pagamentos e um cenário de incerteza que perdurou por mais alguns anos.

Em 2019, o governador Ratinho Junior assumiu o comando do Paraná com o desafio de transformar um Estado que, poucos anos antes, enfrentava uma grave crise fiscal.

Hoje, perto de completar sete anos de gestão, o Paraná ostenta uma das melhores situações fiscais do Brasil — com nota Capag A, concedida pelo Tesouro Nacional, que atesta a capacidade de pagamento e a solidez das finanças estaduais.

Essa virada não foi obra do acaso. O processo começou com medidas duras e necessárias, como o ajuste fiscal promovido ainda no governo anterior, e a primeira reforma previdenciária estadual do país, que garantiu sustentabilidade ao sistema. Desde então, a gestão Ratinho Junior seguiu com uma abordagem clara: planejar, buscar recursos, investir com responsabilidade e conter despesas de custeio.

A previdência estadual, antes deficitária, passou a gerar resultados. Já pagou mais de R$ 14,5 bilhões e mantém um patrimônio de R$ 12,5 bilhões, o que garante alívio às contas públicas e segurança aos aposentados e pensionistas.

No campo da arrecadação, o governo adotou medidas impopulares, porém, estratégicas, como o aumento do IPVA e do ICMS, preparando o Estado para o novo sistema tributário nacional — o IBS, que entra em fase experimental em 2026. A ideia era clara: aumentar temporariamente a arrecadação para garantir uma fatia justa da nova arrecadação federal nos próximos 50 anos, explica do secretário de Finanças do Estado, Norberto Ortigara.

O foco do governo Ratinho Junior foi além do equilíbrio fiscal. O Paraná investiu pesado em projetos estruturantes. Leis específicas permitiram que a iniciativa privada colaborasse na elaboração de projetos, acelerando obras e garantindo mais eficiência ao uso dos recursos públicos. A prioridade: investimento duradouro e de alto impacto.

Embora com reações contrárias, a venda da Copel foi um dos marcos da gestão. Transformada em corporação para evitar a perda das principais usinas (como Foz do Areia e Segredo), a operação garantiu mais de R$ 3,2 bilhões em caixa, totalmente destinados a investimentos permanentes — com proibição expressa de uso em custeio.

O reflexo dessa política pode ser visto em todo o Paraná: Pavimentação de estradas rurais com asfalto e concreto, priorizando áreas de produção agrícola e conectividade entre municípios; Investimentos recordes em habitação e infraestrutura urbana e rural; Equipamentos pesados para todos os municípios e consórcios públicos, promovendo melhorias diretas nas estradas rurais e nas propriedades dos agricultores (porteira adentro); Reforço nas forças de segurança com equipamentos modernos; Programas como Avança Paraná, com obras financiadas por créditos internacionais e bancos públicos nacionais.

Mesmo com a valorização de 18 carreiras públicas e recomposição salarial, os gastos com pessoal estão abaixo do limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal, mostrando que é possível investir no servidor público com responsabilidade, afirma Ortigara.

Ratinho Junior também conduziu a renegociação da dívida com o Itaú, herança da incorporação do Banestado, o que aliviou os pagamentos e ajudou a reduzir o estoque da dívida estadual, que hoje está em trajetória descendente.

Com planejamento, austeridade e foco no investimento produtivo, o Paraná vive um novo ciclo. O Estado se destaca nacionalmente pelo volume de obras e pela capacidade de execução — resultado de uma gestão que escolheu fazer mais com menos e preparar o Estado para o futuro.

Perto de completar sete anos de gestão, Ratinho Junior entrega um Paraná mais forte, mais competitivo e mais equilibrado financeiramente. Um Estado que saiu do sufoco fiscal e se reposicionou como protagonista no cenário nacional.

Entre seus legados, a construção da Ponte de Guaratuba, uma obra que saiu do papel depois de mais de 30 anos.

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