Uma semana tumultuada politicamente no Brasil com crise política e oportunidade para novas lideranças que buscam redesenhar o cenário eleitoral de 2026. O jornalista e analista da Globo News, Octávio Guedes, deu o tom desse novo horizonte ao analisar a pesquisa Quaest e o desastroso tropeço do governador paulista e candidato ao Palácio do Planalto, Tarcísio de Freitas, ao defender o clã Bolsonaro em meio a mísseis norte-americanos direcionados à soberania brasileira e às instituições do judiciário.
Em sua análise, Guedes observa que o candidato com maior potencial para furar a bolha da direita não é Tarcísio de Freitas e sim, o governador paranaense, Ratinho Junior. “Na pesquisa, quando eleitores lulistas, de centro esquerda, perguntados quem deveria ser o candidato da direita em 2026, eles citam Ratinho. Ele aparece mais competitivo. Acredito que seja pelo nome “Ratinho”, porque é o nome do pai dele, muito popular, inclusive, entre os eleitores do Lula”.
Nessa onda, que culminou, também, com uma visita nada confortável da Polícia Federal na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado ao tropeço de Tarcísio tropeça, vemos Ratinho Junior avança em silêncio.
Tarcísio, uma das apostas do bolsonarismo para o pós-2026, parece ter caído na armadilha que derruba muitos candidatos: a tentativa de agradar a todos. Quando hesita ao comentar o apoio a Trump ou envia sinais nebulosos sobre Jair Bolsonaro, perde o apoio de uma base que exige fidelidade total.
Justamente nesse cenário que surge, com força, o governador paranaense Ratinho Junior, como uma alternativa cada vez mais viável. Como pudemos observar, ele não se envolveu em polêmicas nacionais, evitou confrontos públicos com Lula, não se comprometeu com os radicalismos da extrema direita, mas também não se afastou do campo conservador. Continuou seguindo sua rotina, entregando obras e mantendo uma boa imagem de gestor com mais de 80% da
Acompanho a trajetória de Ratinho Junior e nunca vi ele brigar, gritar ou entrar em polêmicas. Nesses novos tempos, onde a sociedade está mais politizada, nota-se que o eleitorado está cansado de extremos. E a direita tradicional, órfã de um líder claro para 2026, começa a olhar para o Sul do país — e a enxergar no governador do Paraná um nome que une pragmatismo e viabilidade.
