No Paraná, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), já registrou seis casos confirmados de intoxicação por metanol, resultando em três mortes, nas cidades de Foz do Iguaçu, Curitiba e Almirante Tamandaré. Diante deste preocupante quadro, o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, defende a divulgação de informações de informações detalhadas para facilitar a identificação das bebidas adulteradas.

“Em São Paulo eles estão tratando o assunto com uma frente conjunta de investigação, praticamente uma força-tarefa”, afirmou. “Os órgãos públicos paulistas anunciam os casos e logo identificam a origem – de onde veio e o que foi. Prenderam muita gente e fecharam vários pontos de distribuição clandestina”, destacou.

“De onde veio? Precisamos identificar como essas pessoas se intoxicaram e onde adquiriram a bebida”, questionou o dirigente. Para o presidente da Abrabar, apenas com essas respostas será possível interromper o ciclo de distribuição de bebidas adulteradas e punir os responsáveis.

Segundo o presidente da entidade “só assim entenderemos a forma de distribuição desse lote falsificado e chegaremos aos autores da adulteração, como está ocorrendo em São Paulo”, disse.