O cultural e histórico problema da violência do narcotráfico e do confronto com as forças de segurança no Rio de Janeiro, despertou os “jornalistas” das redes sociais. Um mais idiota do que o outro quando tratam de um grave e crônico problema.
Esses – repito – distribuidores de notinhas nas redes deveriam, antes, ouvir o emocionado discurso de Benedita da Silva, uma aula e lição sobre o que é morar e viver em favelas no Rio de Janeiro.
Benedita criticou a megaoperação policial que resultou em mais de 130 mortes nos complexos do Alemão e da Penha. Ela defendeu as famílias decentes, afirmando que elas são as que realmente precisam de proteção e não os criminosos.

Lembrou que viveu em favelas por 57 anos e destacou a violação de direitos e a responsabilização do governador do estado, Cláudio Castro, pela operação letal. Seu discurso foi um chamado à reflexão sobre a segurança pública e a proteção dos moradores das comunidades.
Em Curitiba, a Secretaria Estadual de Segurança Pública oferece soldados para entrarem traficantes fortemente armados em tiroteio nas favelas, como se os agentes paranaenses tivessem, pelo menos, noção do campo de batalha que iriam enfrentar.
O deputado federal Beto Richa (PSDB-PR) disse nesta quarta-feira, 29, que o Brasil vive uma situação “inaceitável” diante do avanço do crime organizado e da falta de reação efetiva do poder público. Para Richa, “ou enfrentamos o crime de verdade, ou ele vai continuar mandando no Brasil”.
Richa criticou a “falta de coordenação” entre os diferentes níveis de governo no combate à criminalidade. “Enquanto o Estado hesita, policiais e inocentes morrem, e o poder das facções só cresce. Um empurra pro outro, e o crime avança”.
Enquanto isso, familiares juntam e perfilam corpos no meio da praça.














