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6 em cada 10 paranaenses cortaram gastos em 2025

Seis em cada 10 paranaenses cortaram gastos no primeiro semestre de 2025 segundo levantamento elaborado pelos Cartórios de Protesto do Paraná. O estudo revela que 40% da população contraiu dívidas no período.

A pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Paraná (IEPTB/PR), que representa os 177 Cartórios de Protesto do Estado, revelou que o paranaense apertou o cinto em vários setores.

Entre as principais despesas cortadas, a alimentação fora de casa, incluindo restaurantes e delivery, foi o principal item reduzido, citado por 25,34% dos entrevistados. Na sequência, aparecem as despesas com cuidados pessoais, como salão de beleza e estética, que foram cortados por 18,88% dos paranaenses. Viagens também ficaram fora do orçamento de 13,11% dos entrevistados, seguidas por gastos com transporte, como táxi, aplicativos e combustível, reduzidos por 16,14% da população.

A compra de roupas e acessórios teve cortes para 9,68%, enquanto serviços de assinatura, como streaming e TV por assinatura, foram cancelados ou reduzidos por 8,7% dos entrevistados. Os paranaenses também têm ido menos ao cinema, bares, festas e restaurantes, priorizados na redução de gastos por 8,12% dos participantes do levantamento.

“Essas reduções mostram que a população está buscando ajustar o orçamento priorizando o essencial. Cortar gastos com alimentação fora de casa e cuidados pessoais pode ser necessário em momentos de aperto, mas é importante também reavaliar o planejamento financeiro como um todo, evitando que cortes excessivos afetem a qualidade de vida e o equilíbrio emocional”, destaca o presidente do IEPTB/PR, João Norberto França Gomes.

O levantamento foi realizado em julho, visando compreender as condições econômico-financeiras dos paranaenses, especialmente no que se refere ao perfil de gastos e dívidas.

A pesquisa também aponta que 4 em cada 10 paranaenses contraíram dívidas no primeiro semestre do ano. O cartão de crédito lidera o ranking da inadimplência entre os entrevistados, citado por mais de 34%. Empréstimos pessoais foram apontados na sequência, com 16,32%, seguidos de crediário/carnê de lojas, com 13,70%, financiamento de veículos, com 9,19%, e conta de água e luz, com 9%.

Ainda segundo o levantamento, quase 40% dos entrevistados tiveram pelo menos uma dívida protestada no primeiro semestre deste ano, e que a maioria pagaria suas dívidas se fossem intimados pelo Cartório de Protesto, ou caso o credor oferecesse uma negociação.

“Os dados mostram que o protesto é uma ferramenta que incentiva o pagamento das dívidas, facilita a negociação entre as partes e contribui para reduzir a necessidade de ações de execução judicial, que muitas vezes podem levar anos para serem concluídas. Já o protesto permite reaver créditos em até três dias úteis, sendo um método rápido, seguro e de baixo custo para recuperar valores de forma extrajudicial”, completa o presidente do IEPTB/PR.

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