HomeDESTAQUEEndividamento dos paranaenses se mantém estável, aponta Fecomércio

Endividamento dos paranaenses se mantém estável, aponta Fecomércio

O endividamento das famílias manteve-se estável no Paraná em setembro, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio PR. O levantamento indica que 85,6% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida no mês anterior, praticamente o mesmo percentual registrado em agosto (85,7%).

Já em relação a setembro de 2024, observa-se uma melhora considerável no índice de endividados, que à época correspondia a 90,7%, o que colocava o Paraná como segundo estado no ranking nacional de endividados. Atualmente, o estado ocupa a 11ª posição, com Roraima e Rio de Janeiro no topo da lista.

A proporção de famílias inadimplentes também recuou. O índice caiu de 15,1% em setembro de 2024 para 12,1% neste ano, com estabilidade em relação a agosto (12,4%), posicionando o estado na 26ª posição do ranking nacional quando se trata da inadimplência. Já as famílias que afirmam não ter condições de pagar suas dívidas representam 2,4% no Paraná, o mesmo patamar do mês anterior e menos da metade do registrado no ano passado (4,7%).

No cenário nacional, o endividamento avançou de 78,8% para 79,2% em setembro. Além disso, o volume de inadimplentes é muito superior ao do Paraná: 30,5% das famílias brasileiras estão com contas em atraso, um novo recorde histórico, e 13% afirmam não ter condições de pagar as dívidas, ante apenas 2,4% no estado.

“O fato de a maioria das famílias possuir algum tipo de dívida não deve ser visto apenas como um problema. O endividamento também reflete compromissos financeiros planejados, como a aquisição de imóveis e veículos, além das compras realizadas no cartão de crédito, instrumento amplamente utilizado no país. O aspecto que merece maior atenção é a inadimplência. Nesse ponto, os resultados do Paraná mostram uma realidade positiva, já que o índice estadual é bem inferior ao nacional, evidenciando maior capacidade de organização financeira e resiliência das famílias paranaenses”, avalia o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt.

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