O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná, apura um possível esquema de manipulação de resultados no Paraná. Empresários que teriam tentado aliciar atletas do Londrina para facilitar o crime são alvos de uma operação na manhã desta sexta-feira (12).
São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal nos municípios de Salvador (BA) e Itapema (SC), com apoio das polícias locais.
Segundo as investigações, os suspeitos teriam contatado três atletas do Tubarão e oferecido R$ 15 mil, a pelo menos um deles, para forçar uma falta e levar um cartão amarelo nos primeiros 27 minutos no clássico contra o Maringá, pela Série C do Campeonato Brasileiro, disputado no estádio VGD, no dia 26 de abril.
O possível esquema de manipulação de resultados começou a ser investigado após o Londrina relatar os fatos à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Os atletas foram solicitados a tomar cartão amarelo durante a partida, mas prontamente se recusaram a participar desse esquema e imediatamente procuraram a diretoria do Londrina. A diretoria, por sua vez, acionou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) via Federação para comunicar o ocorrido e tomar as medidas cabíveis”, informou o Londrina, por meio de nota.
A diretoria do clube paranaense ainda expressou respeito e admiração pelos atletas que, além de recusarem a proposta ilícita, procuraram a diretoria para denunciar a atitude maliciosa.
“O Londrina Esporte Clube SAF é veementemente contra qualquer forma de manipulação de resultados e continuará trabalhando em estreita colaboração com as autoridades competentes para combater essas práticas e garantir a lisura das competições”, completa o clube.
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