O aumento dos casos de síndromes respiratórias está pressionando a rede pública de saúde do Paraná. De acordo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, houve um crescimento de 60% na fila por leitos de UTI e enfermaria nas últimas três semanas, principalmente devido ao agravamento de quadros respiratórios.
O alerta foi dado em entrevista nesta quarta-feira (11), à BandNews Curitiba. Segundo o secretário, o impacto principal se concentra nos grandes hospitais, que abrigam a maior quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Estado.
O Paraná entrou em estado de alerta de saúde pública na última semana, diante da disparada nos casos de vírus respiratórios.
De acordo com os dados da Sesa, desde o início do ano foram confirmados 10.635 casos e 523 mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs), de pacientes hospitalizados no Estado. Destes, 991 casos e 85 óbitos são de Influenza – apenas nove das pessoas que morreram haviam se vacinado contra a gripe.
Só entre abril e maio, o número de hospitalizações aumentou 43% em relação a 2024.
A baixa adesão à vacinação contra a gripe também preocupa as autoridades de saúde. Apesar da disponibilidade da vacina para todos acima de seis meses, apenas 40% do público-alvo foi imunizado, índice bem abaixo da meta definida pelo Ministério da Saúde, que é de 90%.
Beto Preto ainda afirmou que o risco de hospitalização por gripe é até 15 vezes maior entre os não vacinados.
*com BandNews Curitiba.
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