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Militares podem ser expulsos do exército por furto de armas em batalhão de Cascavel 

Os militares sob investigação pelo furto de armas do arsenal do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército de Cascavel, no oeste do Paraná, serão expulsos da corporação se comprovadas suas participações no crime. 

De acordo com o general Evandro Amorim, comandante do batalhão, além do processo disciplinar interno, eles também terão que responder a um processo penal

Até o momento, não foi divulgado quantos militares são suspeitos do sumiço das armas, mas pelo menos cinco já são investigados e cumprem punição disciplinar de prisão dentro quartel. Eram eles os responsáveis pela segurança do batalhão no dia em que o furto das armas do exército foi notado e foram punidos por “terem trabalhado mal durante o serviço”. 

Ao todo, nove pistolas Beretta, calibre 9 mm, haviam desaparecido da Reserva de Armamento. Todas já foram recuperadas. 

Furto de armas do exército em Cascavel 

As armas de uso restrito das forças armadas sumiram de uma sala com acesso restrito do quartel em Cascavel no último final de semana. A ausência delas foi notada durante a contagem do arsenal, no último domingo (17).

Em seguida, uma grande força-tarefa foi mobilizada para recuperar as armas, com quase 1.500 militares, além de equipes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil. Bloqueios também foram montados em rodovias no entorno de Cascavel, com a revista de veículos.

Na noite de terça-feira (19), as primeiras cinco pistolas foram recuperadas – quatro delas estavam na cidade de Espigão Alto do Iguaçu. Um homem foi preso em flagrante e revelou a localização do quinto armamento, que estava uma área de mata em Quedas do Iguaçu.

As quatro pistolas faltantes foram encontradas na zona rural de Santo Antônio do Sudoeste, no Sudoeste do Paraná, no fim da noite desta quarta-feira (20). O armamento estava em uma área desabitada e ninguém foi preso na ação. O local foi indicado através de uma denúncia anônima.

Os militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército foram aquartelados durante o sumiço das armas, protocolo que impedia a saída deles do quartel até que a ocorrência seja totalmente esclarecida.

“A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada reitera que o episódio é inaceitável e cumpre com seu
compromisso de sanar o caso, demonstrando seu comprometimento e responsabilidade com a sociedade brasileira”, afirmou o Exército, em nota.

*Com informações da BandNews Curitiba

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