
Casal é preso suspeito de estelionato em grupos de compras
Produtos eletrônicos eram oferecidos por preços abaixo do mercado, e muitas vítimas ficavam sem as mercadorias.
Continua foragida a mulher suspeita de envolvimento em um grupo de estelionatários que fez mais de 100 vítimas, em Curitiba, no final do ano passado. A Polícia Civil estima que o prejuízo total supere os R$ 300 mil. O golpe era feito através de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.
Produtos eletrônicos eram oferecidos por preços abaixo do mercado. Algumas mercadorias eram efetivamente entregues. No entanto, conforme os valores investidos aumentavam, as vítimas ficavam sem os novos produtos.
Um casal foi preso nesta quinta-feira (20), em uma blitz, em Florianópolis, por suspeita de envolvimento no grupo. A captura foi feita pela Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina.
“A investigação culminou com a identificação de três criminosos que atuavam por meio de grupos de compras pelo WhatsApp, e nesses grupos eram prometidos vários produtos abaixo do preço de mercado. Em um primeiro momento as pessoas acabavam até recebendo esses produtos, como forma de dar credibilidade ao golpe, mas a medida que as compras foram aumentando os prazos de entrega também foram aumentando, chegando a 90 dias úteis, e ao final quando as pessoas perceberam esses produtos deixaram de ser entregues”, explica o delegado Fabiano Oliveira.
Mais de 70 vítimas registraram boletins de ocorrência. Algumas pessoas investiram até R$ 30 mil e acabaram sem as mercadorias prometidas. A polícia alerta para o aumento de golpes direcionados a grupos vulneráveis, principalmente de pessoas com deficiência e idosos.
Ainda segundo a polícia, o esquema era operado a partir do Tatuquara e Campo de Santana, no extremo sul de Curitiba. O casal detido foi encaminhado ao sistema penitenciário e fica à disposição da Justiça.
Em caso de suspeita de golpe ou fraude, a orientação é registrar imediatamente um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou no site da Polícia Civil, para permitir que as autoridades investiguem o caso e previnam novas ocorrências.
*com BandNews Curitiba.
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