Dois militares foram presos preventivamente por suspeita de envolvimento no furto de nove pistolas do Exército. O crime ocorreu no dia 16 de novembro, no 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, no Oeste do Paraná, e os armamentos foram recuperados.
O prazo para a conclusão do Inquérito Policial Militar que apura o caso é de 40 dias, em sigilo. Além dos dois oficiais presos, outros três militares também são investigados. O Exército não divulgou os nomes dos suspeitos.
As armas de uso restrito das forças armadas sumiram de uma sala com acesso restrito do quartel em Cascavel. A ausência delas foi notada durante a contagem do arsenal. O Exército montou uma grande força-tarefa para recuperar as armas, com quase 1.500 militares e o reforço de equipes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil.

Bloqueios também foram montados em rodovias no entorno de Cascavel, com a revista de veículos. Todas as pistolas Beretta, calibre 9 mm, foram recuperadas três dias depois.
Os militares investigados pelo furto das armas podem ser expulsos do Exército se comprovadas suas participações, além de responderem criminalmente.
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