
Polícia Civil do Paraná lidera operação nacional contra abuso sexual infantojuvenil
A investigação iniciou em Palmas, no Sul do estado; foram cumpridos 54 mandados em 49 municípios de 19 estados brasileiros e no Distrito Federal
Uma investigação sobre compra e armazenamento de materiais contendo imagens de abuso sexual infantojuvenil iniciada em Palmas, no Sul do Paraná, culminou em uma megaoperação deflagrada nesta quarta-feira (26) em 49 municípios de 19 estados brasileiros e no Distrito Federal. Dez pessoas foram presas e um adolescente.
Ao todo, foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão.
A operação foi conduzida pela Polícia Civil paranaense em cooperação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas, e mobilizou as Polícias Civis de todo o país.
A operação mobilizou as Polícias Civis do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal.
Pacote de imagens de abuso sexual infantojuvenil a R$ 10
De acordo com as forças de segurança, o ponto inicial da investigação foi a descoberta, pela Polícia Civil de Palmas, de um suspeito que utilizava plataformas de mensagens para comercializar e disseminar esse tipo de conteúdo criminoso. Os pacotes com nove mil imagens de abuso sexual infantojuvenil eram vendidos por R$ 10 e, a partir daí, a polícia conseguiu identificar vários compradores desse material.
O delegado Kelvin Bressan explica que além das prisões, a operação apreendeu dezenas de celulares, computadores, pen drives e outros dispositivos de armazenamento de dados, que agora serão encaminhados para a Delegacia de Palmas para perícia.
“O material será analisado para dar continuidade às investigações, podendo levar a novas ações de combate ao abuso sexual infantojuvenil”, explicou Bressan.
Os suspeitos foram presos por compra e armazenamento das imagens. A polícia ainda precisa descobrir se eles revendiam as imagens de abuso sexual infantojuvenil.
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