
Receita doa 12 mil smartphones para escolas públicas do Paraná
Os celulares serão utilizados por estudantes em atividades pedagógicas ligadas à cultura digital, programação e robótica educacional.
O Governo do Paraná recebeu nesta sexta-feira (11) a doação de 12 mil smartphones da Receita Federal. Avaliados a preço de mercado em cerca de R$ 30 milhões, os equipamentos serão utilizados nas oficinas de programação e robótica. A cerimônia de assinatura do termo de destinação ocorreu durante a ExpoLondrina, no Norte do Estado.
A doação marca o primeiro passo para a implantação do programa CrIAção, que tem como objetivo democratizar o acesso à tecnologia e fomentar a inovação nos municípios paranaenses. A iniciativa será lançada ainda no primeiro semestre de 2025 pela Secretaria de Inovação e Inteligência Artificial (SEIA).
Os celulares serão utilizados por estudantes da rede pública em atividades pedagógicas ligadas à cultura digital, com foco na formação em programação, robótica educacional e inovação.
A expectativa é que mais de 35 mil alunos sejam capacitados até 2026, com a implementação de trilhas de ensino em todos os níveis da educação básica. O projeto também deve estimular o surgimento de projetos estudantis voltados à solução de problemas locais, promovendo a inclusão digital e o fortalecimento da rede estadual de inovação.
“Essa doação representa uma economia de R$ 30 milhões para os cofres públicos e um investimento direto no futuro dos nossos jovens. São equipamentos que vão permitir o início das atividades do CrIAção já nos próximos meses, ampliando o acesso à tecnologia em todo o Paraná”, destaca o secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani.
Dos 12 mil aparelhos doados, 9 mil foram destinados pela unidade da Receita Federal em Maringá e outros 3 mil pela unidade de Londrina. Os smartphones apreendidos pelo órgão entraram no país de forma irregular, geralmente trazidos do Paraguai, sem o pagamento de impostos.
“São smartphones que entram no país de forma irregular, sem pagamentos de tributos. Esses celulares iriam competir no mercado com comerciantes que pagam seus impostos em dia. Nós buscamos não apenas apreender, mas buscar um destino nobre para as apreensões”, afirma o auditor-fiscal e delegado da Receita Federal em Maringá, Marcos Wanderley de Souza.
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