A tarifa do transporte público de Curitiba seguirá em R$ 6 pelos próximos dois anos. A medida que garante o congelamento do valor da passagem de ônibus foi sancionada pelo prefeito Eduardo Pimentel nesta terça-feira (26).
Na prática, o projeto de lei aprovado por unanimidade pelos vereadores de Curitiba estende o atual contrato de concessão por 24 meses, garantindo a prestação do serviço essencial à população sem interrupções. Em paralelo, a prefeitura desenha em conjunto com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social – um novo contrato de concessão dos ônibus da cidade, que deve entrar em vigor em 2026.
“Com o apoio dos vereadores, demos um passo importante para a nova concessão do transporte coletivo, que é um dos meus principais projetos de governo e um desafio importante neste ano. Queremos que a nova concessão melhore a eficiência e a qualidade do serviço prestado à população, com ônibus mais rápido, sustentável, no horário e com tarifa justa. E a população pode ficar tranquila, que no período de transição terá ônibus garantido e sem reajuste na tarifa”, disse Eduardo Pimentel.
Antes de ser sancionado, o projeto recebeu oito emendas, quem atualizam pontos como fontes de subsídio, cálculo da tarifa técnica, remuneração das operadoras e a contratação de serviços.
Nova concessão dos ônibus de Curitiba
O projeto do novo contrato de concessão do transporte coletivo curitibano prevê investimentos de R$ 3,9 bilhões em 15 anos, com integração temporal ampla, crescimento da frota elétrica, novas linhas de ônibus e a criação de um fundo garantidor público que dará mais segurança financeira ao sistema.
Segundo a prefeitura, a publicação do edital está prevista para novembro e o leilão deve ser realizado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, em janeiro de 2026. A expectativa é que o novo contrato entre em vigor em junho do próximo ano.
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