O Exército expulsou da corporação dois militares envolvidos no furto de armas do 33° Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, no Oeste do Paraná. O caso teve repercussão nacional e ocorreu em 16 de novembro.

A expulsão dos militares foi confirmada pelo Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada nesta sexta-feira (20), com a conclusão do Inquérito Policial Militar que apurava o furto das nove pistolas Beretta 9 mm.

Além de expulsos do Exército, os envolvidos vão responder a um Processo Penal Militar, como civis.

O Exército também contabiliza o custo operacional com o trabalho de busca pelos armamentos, que contou com quase 1.500 homens. Os valores serão cobrados dos militares.

Os investigados estavam presos preventivamente e receberam liberdade provisória, por determinação da Justiça Militar.

O caso foi enviado ao Ministério Público Militar e permanece em segredo de justiça.

Furto de pistolas de quartel de Cascavel

As armas de uso restrito das forças armadas sumiram de uma sala com acesso restrito do quartel em Cascavel em 16 de novembro. A ausência delas foi notada durante a contagem do arsenal, no dia seguinte.

Uma grande força-tarefa foi mobilizada para recuperar as armas, com quase 1.500 militares envolvidos, além de equipes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil.

Bloqueios também foram montados em rodovias no entorno de Cascavel, com a revista de veículos.

Todos os armamentos foram recuperados três dias depois. Os militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército foram aquartelados durante o sumiço das armas, protocolo que impediu a saída deles do quartel até que a ocorrência fosse totalmente esclarecida.

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