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Gaeco mira quadrilha que operava jogos de azar no Paraná

O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná, realiza uma operação na manhã desta quinta-feira (30) contra uma quadrilha que operava jogos de azar no Paraná. O volume de bens dos investigados a ser bloqueado chega aos R$ 150 milhões.

Equipes do Gaeco cumprem 23 mandados de busca e apreensão e três de prisão, nas cidades de Londrina e Cambé, no Norte paranaense, Goiânia, Brasília, Itapema e Balneário Camboriú. Também são cumpridas 14 ordens judiciais de imposição de medidas cautelares diversas da prisão.

As medidas judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Londrina, que também determinou o bloqueio de sites de apostas e sistemas de gestão de jogos ilegais hospedados no Brasil e no exterior, o bloqueio de páginas do Instagram e do YouTube, e ainda o sequestro e a restrição de circulação de 236 veículos e de 18 imóveis, além de valores em dinheiro. O montante a ser bloqueado nas contas bancárias dos investigados chega a quase R$ 150 milhões.

Quadrilha atuava em todo o país na exploração de jogos de azar

De acordo com a investigação, a organização criminosa tinha atuação nacional na exploração de jogos de azar e na prática de usura e lavagem de dinheiro.

As apurações revelaram que o grupo atuava de maneira empresarial na exploração de jogo do bicho e similares em diversos estados, como Paraná, Santa Catarina e Goiás. Os criminosos desenvolveram uma plataforma tecnológica para gestão e exploração dos jogos de azar, fornecida também a outros grupos criminosos de diversas regiões do país, mediante recebimento de comissão.

“Em uma das planilhas obtidas, constatou-se que em apenas um mês o esquema criminoso teve renda bruta de mais de R$ 40 milhões com o fornecimento do sistema para 81 adquirentes em diferentes regiões”, detalha o Gaeco.

Todo o valor movimentado com a operação ilícita era lavado por meio de locadoras de veículos, empresas de fachada em nome dos próprios investigados e de “laranjas”, compra de imóveis de luxo e uma lotérica.

O líder do esquema criminoso foi preso em 2011 em outra operação do Gaeco, mas continuou operando jogos ilegais e ampliou o esquema criminoso. Ele fugiu para os Estados Unidos em 2023, junto com familiares.

Ao menos quatro investigados, todos pertencentes ao núcleo familiar do líder, seguem no exterior, ainda conforme o Gaeco.

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