Um guarda prisional que atuava na Cadeia Pública de Goioerê, no Noroeste do Paraná, foi condenado a três anos de prisão por corrupção passiva. O agente público recebia “agrados” para conceder regalias a um preso – entre os presentes, estavam garrafas de whisky importado.
Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná, o guarda prisional recebeu presentes ofertados pela mulher do preso, e entregues por um advogado, em 2020. Entre eles, dois litros de whisky, da marca Johnnie Walker, Black Label 12 anos, à época avaliados em quase R$ 400. Em contrapartida, o detento ganhava privilégios, como a facilitação de visitas, cigarros e alimentos e até a instalação de uma TV na cela.
O guarda prisional foi condenado a três anos, um mês e 10 dias de prisão e multa, além de perder a função pública. A mulher dele e o advogado também foram denunciados e condenados por corrupção ativa, cada um a três anos e seis meses de prisão e multa.
A decisão contra os três foi proferida na última semana, pela Vara Criminal da Comarca, e impôs a todos regime inicial aberto. Como a mulher já estava presa por outros crimes (homicídio, tráfico e associação para o tráfico), ela segue detida, com mais essa sentença para cumprir.
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