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Paraná confirma dois casos locais de febre Oropouche

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou dois casos de febre Oropouche no Paraná. Os pacientes com diagnóstico positivo são moradores de Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os dois casos confirmados são autóctones, ou seja, foram contraídos no próprio local em que as pessoas foram diagnosticadas.

Conforme a Sesa, a confirmação foi realizada pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR), por meio do teste RT-PCR para arbovírus. Os pacientes, uma mulher de 29 anos e um adolescente de 14 anos, ambos sem comorbidades, estão bem e seguem em acompanhamento médico.

A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.

Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue e chikungunya. Entre os principais sinais estão: febre de início súbito, dor de cabeça, dores musculares e articulares, tontura, náuseas, vômitos, dor retro-ocular, calafrios e sensibilidade à luz.

A duração dos sintomas varia de dois a sete dias, com evolução geralmente benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. Atualmente, não há tratamento específico nem vacina para a febre Oropouche, e a prevenção continua sendo a principal forma de proteção. A Sesa alerta que gestantes devem adotar cuidados adicionais, especialmente em áreas com registros da doença.

Entre as recomendações estão a limpeza regular de quintais e terrenos que acumulem folhas, cascas de frutas ou outros materiais orgânicos e utilizar telas de malha fina em portas e janelas. O uso de roupas compridas, que cubram braços e pernas, também é recomendado, especialmente em regiões com casos confirmados de febre Oropouche na residência ou nas proximidades.

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