
Saúde reforça importância da vacina com circulação de doenças respiratórias no Paraná
A recomendação da Sesa é que as crianças sejam vacinadas o quanto antes, para garantir maior proteção durante o pico da circulação viral.
A Secretaria da Saúde alerta para a importância da vacinação contra a gripe e Covid-19 no Paraná, especialmente diante do aumento expressivo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças menores de 12 anos.
Segundo o boletim epidemiológico mais recente, o Paraná registrou 7.282 casos de SRAG em 2025, aumento de 3,6% na população geral em relação ao mesmo período de 2024, quando o número foi de 7.030.
A situação é ainda mais preocupante na faixa etária de cinco a onze anos, com crescimento de 32,5% nos casos (de 593 para 786) e um salto de 175% nos óbitos entre as crianças de um a quatro anos – de quatro para onze mortes.
Dados das amostras enviadas ao Laboratório Central do Estado apontam que o Paraná continua em uma fase de ascendência do Influenza A e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que já são os dois vírus com maior frequência de circulação. Na última semana, a presença do Influenza A aumentou ainda mais, consolidando-se como o segundo vírus mais frequente. Outro dado preocupante é que cerca de 30% das amostras recebidas são de crianças com menos de dois anos, evidenciando a vulnerabilidade dessa faixa etária.
“Estamos vivendo a maior circulação dos vírus Influenza A e Sincicial Respiratório dos últimos dois anos. Por isso, fazemos um apelo para que todos vacinem seus filhos. A vacina é a melhor alternativa para tirar essas crianças da porta das UPAs e hospitais”, destaca o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Vacinação no Estado
Desde o início da campanha de vacinação da gripe, o Paraná aplicou 1.746.397 doses. Nos grupos prioritários, a cobertura atual é de 32,68%. Entre as crianças, a taxa é de apenas 20,72%, muito abaixo da meta de 90%.
Em relação a vacina contra a Covid-19, o Paraná atinge a meta de vacinação de 90% para a população acima de 12 anos de idade, porém, para a população de seis meses a 11 anos de idade, a cobertura é de apenas 43,7% para D1 e 16,3% para D2 em crianças de seis meses a dois anos, além de 36,2% para D1 e 17,7% para D2 em crianças de três a quatro anos.
Os imunizantes seguem disponíveis gratuitamente em todos os postos de saúde no Estado. A recomendação da Sesa é que as crianças sejam vacinadas o quanto antes, para garantir maior proteção durante o pico da circulação viral.
“Já foram aplicadas cerca de dois milhões de doses contra a Influenza e ainda temos vacinas suficientes. Precisamos agora do apoio das famílias, pais, mães e responsáveis ajudar a proteger nossas crianças. Temos vacinas disponíveis, profissionais capacitados e uma rede pronta para atender. A vacinação é um ato de responsabilidade, de cuidado e de amor”, reforçou Beto Preto.
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