
Cientista da Embrapa Londrina recebe o prêmio Nobel da Agricultura
O reconhecimento mundial valoriza a trajetória da microbiologista, que contribui para a produtividade e qualidade da soja produzida no Estado.
A cientista Mariangela Hungria recebeu nesta terça-feira (14) o World Food Prize, conhecido como o prêmio Nobel da Agricultura. O reconhecimento mundial valoriza a trajetória da microbiologista na Embrapa Londrina, no desenvolvimento de dezenas de tratamentos biológicos de sementes e de solos, que ajudam a planta a obter nutrientes por meio de bactérias do solo.
Seu trabalho em microbiologia contribui para a produtividade e qualidade da soja produzida no Paraná, entre outras culturas.
Nascida em São Paulo e radicada no Paraná, Mariangela Hungria é engenheira agrônoma e atua há 43 anos na Embrapa Londrina, além de ser pesquisadora do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Taxonline, da Fundação Araucária. Ela também é professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) nos cursos de pós-graduação em Microbiologia e Biotecnologia, e do curso de Bioinformática, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
“Esse prêmio é muito importante para o Brasil e mais importante ainda para o Paraná. Porque foi aqui que eu desenvolvi esse trabalho, foi o trabalho que eu fiz aqui que ajudou a essa premiação”, afirma.
O anúncio do Prêmio Mundial de Alimentação foi feito no estado de Iowa, Estados Unidos, na sede da Fundação World Food Prize. Mariangela receberá o prêmio no dia 23 de outubro. Essa é apenas a terceira vez que o prêmio é concedido a brasileiros: em 2006, os agrônomos Edson Lobato e Alysson Paulinelli dividiram o prêmio com o colega estadunidense A. Colin McClung, pelo trabalho no desenvolvimento da agricultura na região do cerrado.
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