O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba decide na tarde desta segunda-feira (7) se aceita uma representação por suposto nepotismo contra o vereador Eder Borges (PL). A representação foi feita pela parlamentar Giorgia Prates – Mandata Preta (PT) e encaminhada ao conselho pelo corregedor da Casa, Sidnei Toaldo (PRD).
Na avaliação dele, não há elementos suficientes nesta fase de apuração que possibilitem determinar com exatidão a relação indicada na queixa.
A representação foi feita após uma reportagem após uma publicação do Intercept Brasil. Conforme a reportagem, Eder Borges tem um relacionamento com Andreia Gois Maciel, que se apresentava como assessora do mandato enquanto ocupava um cargo comissionado no Instituto Municipal de Turismo.
Ainda segundo o jornal, Andreia é mãe de Victoria Maciel de Almeida, atual chefe de gabinete do vereador. Em plenário, o parlamentar negou ter uma união estável com Andreia. Ele também se disse vítima de perseguição política. Agora, caso o Conselho decida pela continuidade da investigação, uma eleição irá definir os membros para julgamento do caso.
No relatório do corregedor, a punição sugerida foi de censura pública – a pena mais leve prevista no regimento e que consiste na publicação, em jornal diário de grande circulação no município e no site da Câmara, da infração do vereador. O Conselho pode ainda definir pelo arquivamento do processo.
*com BandNews Curitiba.
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