Enfrentamento à violência. Este é um dos principais temas da VI Conferência Municipal de Políticas para Mulheres, que discutirá a “Democracia, Diversidade e Territórios – para todas as mulheres”. O evento é promovido pela Prefeitura de Curitiba e acontece nesta sexta (27/6) e no sábado (28/6). Na sexta, a conferência começa com credenciamento e acolhimento a partir das 17h e abertura oficial às 18h. No sábado (28), as atividades vão das 8h às 18h.

Um dos momentos centrais do encontro será a assinatura do decreto da Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência no Município de Curitiba e o lançamento do Protocolo Municipal de Enfrentamento às Violências contra Mulheres. A programação inclui ainda apresentações culturais, painéis temáticos e espaços de construção coletiva com o objetivo de fortalecer políticas públicas voltadas às mulheres da capital. A secretária da Mulher e Igualdade Étnico-Racial, Marli Teixeira Leite, destacou a importância do encontro.

A Bancada Feminina da Assembleia Legislativa do Paraná, liderada pela deputada estadual Mabel Canto (PP), se reuniu na tarde desta terça-feira (24) para discutir a realização da terceira Caminhada do Meio-Dia, marcada para o próximo dia 22 de julho. As parlamentares receberam Leandre Dal Ponte, secretária Estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), que as convidou para participarem da manifestação e incentivarem a mobilização em seus municípios.

A caminhada é realizada no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, criado por meio da Lei 19.873/2019, de autoria da deputada estadual Cristina Silvestri (PSDB). A data foi escolhida em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava. Ela foi morta pelo marido em 2018, ao ser jogada da sacada do apartamento no qual o casal morava. “Apesar dos números [de violência doméstica] terem aumentado, fruto da mobilização para as mulheres entenderem a violência e a denunciarem, a gente também percebeu crescimento no número de feminicídios”, alertou a titular da pasta.

Mobilização que fomenta à reflexão sobre a violência contra as mulheres, a Caminhada do Meio-Dia “é importante para que a mensagem chegue naquela mulher que ainda vive em situação de quase cárcere privado. Que alcance também o agressor a mensagem de que a sociedade não está mais tolerando esse tipo de coisa. E que a violência não será mais ignorada e invisibilizada. Precisamos chegar naqueles que ainda acham que a mulher é objeto de posse”, frisou Dal Ponte.