Os servidores do Poder Executivo não devem ter reajuste em 2025 no Paraná. A informação foi confirmada pelo presidente da Assembleia Legislativa (Alep), deputado Alexandre Curi, no retorno das atividades da Casa nesta segunda-feira (4).
De acordo com Curi, o entendimento inicial é que o governo do estado não encaminhará nenhum projeto dessa natureza – nem de reposição inflacionária.
“A princípio a informação é que não virá esse reajuste, mas quero fazer essa reunião com o chefe da Casa Civil para que ele nos informe. Numa conversa preliminar, o governo Executivo não enviaria nem a inflação”, afirma Curi.
Já os outros poderes do Paraná terão o reajuste da inflação, de pouco mais de 5%. O presidente da Alep explicou que já recebeu a proposta do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) e que aguarda os demais projetos.
Para o líder da oposição na Assembleia, deputado Arilson Chiorato (PT), a falta de reajuste afeta diretamente a economia do Paraná. O parlamentar ainda ressalta que o bloco irá cobrar do governo a data-base dos servidores.
“A gente lamenta, mas vamos fazer o possível para cobrar os compromissos que tem que ter com o povo paranaense. Não valorizar o servidor significa enfraquecer a economia do Paraná, esse povo faz parte do efeito multiplicador, então tem que ter uma relação de respeito com o servidor paranaense, eles movem a máquina governamental”, avalia.
Antes do recesso parlamentar, ainda em julho, os deputados estaduais aprovaram o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Paraná para 2026, sem prever o reajuste para o funcionalismo.
Questionado sobre a não previsão de reajuste, o Governo do Paraná afirmou ter compromisso com a responsabilidade fiscal e a manutenção da Capag A, selo do Tesouro Nacional que permite, por exemplo, financiamentos com juros mais baixos.
Ressaltou, ainda, ter feito reformulações em 18 carreiras nos últimos anos, além de implementar o auxílio-alimentação e, em 2025, fazer o reajuste linear de R$ 500 para o magistério estadual.
*com BandNews Curitiba.
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