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Menino morre após ser picado por abelha em Jaguariaíva, nos Campos Gerais

Um menino de seis anos morreu após ser picado por uma abelha em Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná. Cristofer Yuri Silva chegou a ser socorrido, mas não resistiu. 

O incidente ocorreu na tarde da última segunda-feira (14) na zona rural da cidade. Ele foi sepultado nesta terça-feira (16). 

Cristofer foi picado pela abelha na região de pescoço e, rapidamente, entrou em choque anafilático, uma reação alérgica grave e potencialmente fatal que ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada. 

Como o local era muito distante da área central da cidade e não tinha sinal de celular, familiares do menino o colocaram dentro do carro e seguiram para o hospital mais próximo. No caminho, eles conseguiram entrar em contato com os serviços de socorro e uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foi ao encontro da vítima. 

O menino, no entanto, já estava em parada cardiorrespiratória. A equipe tentou reanimá-lo por cerca de 40 minutos, mas não teve sucesso. 

Em entrevista à rádio BandNews Curitiba, a pediatra Simone Borges da Silveira, responsável pela emergência do Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba, falou sobre a morte do menino picado pela abelha e explicou que a alergia é desenvolvida a partir do contato com o veneno. “Ninguém nasce alérgico a picada de abelha, as pessoas desenvolvem a alergia após entrar em contato com o veneno do ferrão durante a picada. Então, você só vai saber se a criança é alérgica se ela for picada”, disse.

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De acordo com a profissional, só é possível saber com antecedência se uma pessoa é ou não alérgica à picada de abelha através de um exame específico. “Existe um teste que é de alergia que é específico para picada de abelha. Se a criança faz esse teste e ela é positiva, se for picada pela abelha, ela pode desencadear um quadro de alergia um pouco mais sério”, falou.

Além disso, mesmo que a criança não seja alérgica, ao ser picada por mais de uma abelha, ela pode desenvolver a reação.

*Com informações de Larissa Biscaia, da BandNews Curitiba 

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