Três vigilantes investigados pela morte de um homem em situação de rua em um posto de combustível, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná, pelos crimes de homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e uso do recurso que dificultou a defesa da vítima, e fraude processual.
Um deles também foi denunciado por coação no curso do processo. O assassinato ocorreu no dia 26 de junho. Segundo o MP, os três denunciados, que atuavam como vigilantes de uma empresa de segurança privada, agrediram o homem de 30 anos com chutes e golpes de martelo, cassetete e barra de metal.
Ainda de acordo com as investigações, as agressões foram motivadas por xingamentos que a vítima teria desferido aos três homens momentos antes do crime.
Após o assassinato, os três denunciados alteraram a cena do crime, com a remoção do sangue deixado no local e limpeza dos instrumentos utilizados para espancar o homem em situação de rua. Uma testemunha do crime foi ameaçada de morte por um dos investigados.
Os três vigilantes seguem presos de maneira preventiva.
Em nota, a defesa esclarece que os fatos narrados na denúncia do Ministério Público não retratam a realidade e serão devidamente contestados no processo. A defesa afirma que os três réus, todos profissionais de segurança privada, negam que tenham agido com a intenção de matar e refutam as qualificadoras imputadas.
A defesa reforça que não houve motivo torpe, meio cruel ou recurso que impossibilitasse a defesa da vítima, sendo fundamental que a apuração considere o contexto completo do ocorrido e não apenas recortes de imagens ou versões parciais. Quanto à acusação de fraude processual, os réus negam a prática de qualquer conduta para obstruir a investigação ou induzir o juiz a erro.
*com BandNews Curitiba.
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