
Paraná amplia exportações e passar a vender carne suína ao Chile
Abertura do novo mercado era uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses; o Estado é o segundo maior produtor de suínos do Brasil.
O Chile passará a importar carne suína do Paraná após reconhecer o Estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A medida foi anunciada nesta semana, com visita do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.
A ação faz parte dos esforços para reforçar as relações comerciais entre os dois países fortalecendo o comércio de produtos agropecuários.
“Esse é um grande momento para o Paraná, um dos maiores produtores de suínos do Brasil. Essa decisão deve gerar mais renda aos nossos produtores, mais empregos, além da valorização e reconhecimento da qualidade e sanidade dos nossos produtos, agregando valor e abrindo espaço para outras relações comerciais”, celebra o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.
O Paraná é o segundo maior produtor de suínos do Brasil, com 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o equivalente a 21,5% de todo o abate nacional.
Ainda em 2024, o Paraná liderou o crescimento nacional da produção. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado produziu 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023.
Luis Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, destacou a decisão como “muito importante” e afirmou que ela cumpre uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses. “Este é um pleito muito antigo do Estado e, logo as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile” disse.
Em 2024, o Estado foi o terceiro maior exportador de carne suína do Brasil, com 185,5 mil toneladas, atrás de Santa Catarina com 730,7 mil toneladas e Rio Grande do Sul com 289,9 mil toneladas.
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