
Dia Mundial da Saúde Bucal: veja como garantir a saúde da sua boca
Bebidas industrializadas, cigarros eletrônicos e a falta de higiene adequada estão entre os principais fatores que podem prejudicar o seu sorriso
O Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado nesta quinta-feira (20), reforça a importância da saúde da boca para o bem-estar e a qualidade de vida. Problemas como cáries e gengivite não apenas afetam dentes e gengivas, como podem acarretar ou agravar condições em outras partes do corpo. Por isso, adotar hábitos preventivos e evitar práticas prejudiciais à saúde bucal é essencial.
Confira cinco hábitos que podem comprometer a saúde da sua boca e veja como evitá-los.
1. Uso de cigarros tradicionais e eletrônicos
O consumo de cigarros tradicionais e eletrônicos preocupa dentistas, inclusive no caso de pacientes com implantes dentários. “A nicotina e outras substâncias presentes nesses produtos aumentam os riscos de danos severos, como câncer, doença periodontal e mau-hálito, além de causar manchas nos dentes, na língua e em outras regiões da boca. Em pacientes que realizaram tratamento com implantes, o tabagismo, por reduzir a circulação sanguínea, dificulta o processo de cicatrização e fixação do implante, aumentando o risco de problemas como inflamações e perda óssea, e podendo resultar na perda do tratamento”, alerta o dentista especialista em Implantodontia da Neodent, Sergio Bernardes.
2. Não usar fio dental
O fio dental remove resíduos que a escova não alcança, contribuindo para evitar o acúmulo de placa e, consequentemente, reduzindo o risco de doenças que, em níveis avançados, podem levar à perda do dente – dois grandes exemplos são cárie e periodontite. E uma higienização caprichada, com o uso adequado do fio dental, pode se tornar mais difícil para quem usa aparelhos ortodônticos fixos.
Nesse sentido, alinhadores transparentes se apresentam como uma alternativa prática, discreta e eficaz para alinhar o sorriso e, ao mesmo tempo, manter a saúde bucal em dia. “Por serem removíveis, os alinhadores facilitam a higiene, permitindo a limpeza completa dos dentes e do próprio aparelho e contribuindo para a manutenção da saúde bucal durante todo o tratamento”, explica Fernanda Santini, dentista especialista em Ortodontia da ClearCorrect.
3. Uso de carvão ativado para clareamento
Pastas e pós à base de carvão ativado têm ganhado popularidade, mas sua eficácia no clareamento dental não é cientificamente comprovada. A aparente mudança de cor dos dentes ocorre devido a agentes químicos já presentes em pastas convencionais.
O uso de substâncias inadequadas, além de não garantir bons resultados, pode causar sérios problemas bucais.
“Para um clareamento seguro e eficaz, é essencial consultar um dentista. Os principais métodos incluem o tratamento em consultório, que proporciona resultados satisfatórios e seguros, e o “caseiro”, que é aquele realizado com moldeiras – sempre supervisionado por um profissional”, afirma Bernardes.
4. Não higienizar a língua
Engana-se quem acredita que escovar os dentes e passar o fio dental é 100% suficiente para manter a saúde bucal. A língua também acumula restos de comida, placa bacteriana e células mortas, formando a saburra lingual – uma camada esbranquiçada que causa mau hálito e abriga microrganismos prejudiciais. Para evitar esses problemas, é importante higienizá-la diariamente com a própria escova de dentes ou um raspador específico, facilmente encontrado em farmácias.
5. Consumo excessivo de bebidas ácidas
Alimentos e bebidas ácidas em geral contribuem para a erosão do esmalte dentário, aumentando a suscetibilidade a cáries e sensibilidade. Para minimizar os danos, consuma este tipo de alimento e bebida com moderação e higiene os dentes na sequência.
E quando o assunto é saúde bucal, vale lembrar que, além de manter uma boa higiene e evitar hábitos prejudiciais, é essencial adotar um estilo de vida saudável em todos os aspectos, incluindo uma alimentação equilibrada, com consumo moderado de alimentos açucarados, e a prática regular de atividades físicas. “Além disso, visitar o dentista a cada seis meses, ou antes, se necessário, contribui para a manutenção da saúde bucal e a identificação precoce de possíveis problemas”, conclui Sergio Bernardes.
*com assessoria.
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