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Metrópole Maringá, por Henri Jean Viana

MARINGÁ: DROGADOS TOCAM TERROR
A prefeitura vai contratar vigilantes através de um processo emergencial. Razão: a invasão de “moradores de rua” no Terminal Intermodal de Transporte coletivo urbano e na Estação Rodoviária. Principalmente no primeiro localizado no centro da cidade, o “endereço” desse pessoal bêbado, drogado, é grande a pressão para “ajudas” dos milhares de passageiros principalmente nos horários noturnos. Cerca de mil indivíduos, essa turma maltrapilha gera mais ocorrências policiais que todos os demais os 440 mil maringaenses. No sábado por exemplo, dois guardas municipais acionados rolaram no chão com um jovem para tomar uma faca que ele brandia. Em situação semelhante ocorrida em Umuarama os homens da segurança mataram outro homem que os ameaçava com arma branca.

ENERGÉTICOS: EXCESSOS PREJUDICAM
Estudo da Scanntech publicado no Jornal da USP apontou que o volume de vendas de energéticos cresceu 15% entre janeiro e agosto de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em meio à rotina acelerada e à busca incessante por mais energia, os energéticos se tornaram companheiros frequentes principalmente dos jovens. Essas beberagens prometem impulso instantâneo para enfrentar o cansaço e agem diretamente no sistema nervoso central, aumentando a liberação de neurotransmissores como adrenalina e dopamina. Em verdade oferecem um excesso principalmente de cafeína e outros estimulantes quando a pessoa consome mais de quatro latinhas por dia. Benefício em dose moderada, provoca um estado de hiperatividade que interfere no equilíbrio natural do sistema nervoso. Sobrecarrega o cérebro e o sistema cardiovascular, desencadeando reações extremas. Consequências que põem ocorrer: aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, arritmias e maior risco de complicações, especialmente em indivíduos predispostos. O excesso pode causar insônia, ansiedade, tremores, dores de cabeça e, em casos extremos, convulsões e alucinações. Além disso, problemas gastrointestinais como náuseas e desconforto abdominal, e desidratação devido ao efeito diurético da cafeína, são preocupações relevantes”, afirma o médico Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

VEÍCULOS “PÍSEIRINHOS” SÃO AMEAÇA NO TRÃNSITO
Uma amostragem feita por blitze em Maringá indica de forma geral a existência de uma minoria perigosa e ilegal no tráfego das maiores cidades paranaenses. Essa minoria inclusive, acima de 10% dos veículos rodantes é perigosa por rodar furando sinais vermelhos e em excessos de velocidade para evitar serem capturados por agentes de trânsito. Existe um comércio de veículos ilegais, roubados, modificados, sem documentos ou carregados de multas e impostos atrasados que não poderiam estar em circulação. Mas estão e em muitos casos, conduzidos por pessoas sem habilitação. Vivem fugindo perigosamente das fiscalizações por saberem que quando apanhados perderão os veículos, sem chances de recuperação por causa dos altos valores devidos. Esta semana por exemplo, foi apreendida uma motocicleta que rodava há cinco anos sem placa, sem licenciamento, e o dono sem CNH. Ao longo de todas as semanas anterior foram comuns as apreensões de motos e carros com multas de 5 a 10 vezes os próprios valores. E os “donos”, quando flagrados não tiveram problemas; simplesmente ficaram à pé.

OLHOS ELETRÔNICOS NA UEM
Na área da Universidade Estadual de Maringá a semana termina com a colocação de mais de 500 novas câmeras de vigilância. Elas compõem o sistema que já conta com mais de 1.000 equipamentos semelhantes no câmpus. A segurança na área universitária é um desafio: localiza-se no centro da cidade e para chegar à área do estádio Willie Davids basta atravessar a Avenida Colombo. A redondeza do WD é conhecida pela existência do tráfico de drogas que atrai uma freguesia complicada que está de olho nos milhares de acadêmicos e servidores principalmente para roubar. Com essa conjuntura de insegurança já registrando muitos casos de ataques aos universitários, as câmeras estão reunidas em duas centrais de vigilância. São modernas e interligadas com um sistema nacional de dados que instantaneamente passam a identificar placas de veículos e as identidades de pessoas focadas, caso tenham alguma pendência com a justiça.

ENXUGANDO GELO
É tempo do Estado criar uma força policial para atuar exclusivamente contra o tráfico nas estradas do Paraná. Principalmente nas rotas utilizadas por traficantes de “mercadorias” oriundas do vizinho Paraguai: cocaína, maconha e todo tipo de drogas, cigarros, bebidas, eletrônicos, armas e munições, mercadorias diversas, defensivos agrícolas falsificados, etc. Esse pessoal usa ônibus de linhas e um variado número de veículos ilegais roubados, dificilmente próprios devido a apreensão definitivas quando são flagrados. A busca diária por esses traficantes mina muito as forças das polícias rodoviárias federal e estadual cujos efetivos já são insuficientes para cuidar do trânsito e da segurança dos usuários das estradas. Pior ainda é a constatação de que o tráfico aumenta a cada ano que passa, claro indício de que as apreensões policiais estão apenas “enxugando gelo”.

TCE ORIENTA MUNICÍPIOS
Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) está orientando vários municípios do Paraná para que aprimorem as condições de acessibilidade, segurança e mobilidade urbana. A sugestão foi emitida para os gestores de Campo Largo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi e Toledo.
Sugeridas pela Coordenadoria de Auditorias do TCE-PR, ocorreram após a detecção de “oportunidades de melhoria em auditorias realizadas nesses municípios entre março de 2024 e janeiro de 2025, no âmbito do Plano de Fiscalização (PAF) do TCE-PR no biênio 2024-2025. Achado de auditoria é a designação técnica para oportunidades de melhoria verificadas pelos auditores na execução de um trabalho de fiscalização. Foram apontadas entre outras, a falta de acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção, por não favorecer os deslocamentos a pé e de bicicleta; a existência de elementos da legislação urbanística do município que não contribuem para garantir condições favoráveis à mobilidade não motorizada; e a ausência de formalização de diagnóstico e dos critérios técnicos de priorização das ações de recapeamento das vias urbanas.

ALTO PARANÁ E O PÉ DE COUVE
Na região Noroeste do Estado um prosaico pé de couve virou notícia. Plantado há três anos na horta do quintal de Marilene Barbosa, moradora de Alto Paraná, Noroeste do Estado, as folhas que produz estão ficando fora do alcance…a não ser que a mulher utilize uma escada. É que a planta “esqueceu” de parar de crescer e já está alcança três metros de altura. Orgulhosa, a dona da planta que chega a receber visitar curiosas, externa com bom humor que poderia ser ainda mais alta: “Se ele tivesse crescido totalmente ereto, ficaria fácil na casa de três metros e meio”. Também explica que o gigantismo não procede de nada diferenciado: “Eu só rego e adubo de forma natural sem qualquer defensivo agrícola”. Ela chama a planta de “super couve e nem se lembra mais do tanto de gente que já apareceu para fazer selfies.

COLEO

Hemocentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM) atendeu mais de 1600 doadores e coletou mais de 1300 bolsas de sangue na campanha Junho Vermelho. A campanha “Doe sangue, doe vida”, do Hemepar e SESA/PR, focou em 23 unidades em todo o Estado. Ao todo, a campanha atendeu mais de 22 mil doadores em todo o Paraná.

ARAPONGAS: PREFEITO PREVIDENTE
O prefeito Rafael Cita (PSD) decidiu enfrentar um problema que no futuro pode desequilibrar financeiramente a Prefeitura de Arapongas: a previdência dos funcionários municiais. O executivo fez pronunciamento nas redes sociais para explicar alguns pontos da reforma que pretende empreender, apesar de gerar controvérsia. Ele explica que o projeto que enviou à Câmara Municipal prepara a base para a futura reforma necessária. E afirma que “por enquanto nada muda. Nem a alíquota de desconto, nem regra para quem já está em condições de se aposentar”. Mas no futuro, as mudanças terão que ser feitas. Um alerta quanto a isso: neste ano a prefeitura precisará injetar R$ 58 milhões de recursos livres – que são somados ao valor descontado dos servidores – no instituto de previdência.

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