Atenção: saiba como não ser enganado nos principais golpes aplicados no verão
Descubra como os criminosos agem para evitar cair em armadilhas financeiras
Com a temporada de verão e o aumento de pessoas no litoral do Paraná, crescem também os golpes contra moradores e turistas. O delegado Emmanoel David, da Polícia Civil, lista os principais golpes e dá dicas de como se proteger para não ser enganado.
Golpe do falso aluguel
Como funciona: muitas vítimas alugam imóveis para a temporada e, ao chegar ao local, descobrem que a propriedade não existe ou que foi alugada para várias pessoas ao mesmo tempo.
Como não cair no golpe do falso aluguel:
- tome cuidado ao realizar transferências bancárias para reserva de imóveis — principalmente se forem feitas diretamente para pessoas físicas, sem intermediárias como imobiliárias ou plataformas confiáveis de aluguel.
- ao realizar transações on-line, verifique se a negociação é legítima.
- confirme se o imóvel existe, peça fotos atualizadas e referências de locatários anteriores.
- Veja também: Malacos aplicam golpes no comércio de Maringá
Golpe da maquininha de cartão
Como funciona: os criminosos se passam por vendedores e convencer a vítima a comprar os seus produtos. Ao tentar realizar o pagamento na maquininha, alegam que a transação não foi concluída. Então, fazem novas supostas tentativas de cobrança e, assim, o valor é debitado várias vezes. Esse golpe é, também, muito comum em grandes eventos, como shows, uma vez que as vítimas ficam desatentas devido à grande movimentação de pessoas.
Como não cair no golpe da maquininha de cartão:
- mantenha a atenção durante as compras
- verifique imediatamente em seu aplicativo bancário se o pagamento foi realimente processado
Golpe do Pix
Como funciona: esse golpe é direcionado aos comerciantes. O estelionatário compra um produto ou contrata um serviço a ser pago via Pix. Em vez de fazer o pagamento, ele programa, sem que a vítima saiba, a transferência para outra data. O golpista mostra o comprovante à vítima e depois cancela a transação.
Como não cair no golpe do Pix:
- verifique imediatamente em seu aplicativo bancário se o pagamento já foi depositado antes de entregar a mercadoria. Nas transferências via Pix, o valor deve ser creditado imediatamente.
Fui vítima de golpe. E agora?
Em primeiro lugar, é preciso fazer um boletim de ocorrência assim que perceber o golpe.
No Paraná, o b.o pode ser feito on-line de maneira rápida e sem precisar sair de casa. Se preferir, pode ir até uma delegacia mais próxima para fazer o registro.
“Além disso, é importante coletar todos os elementos possíveis que possam ajudar na investigação. Caso a transação tenha sido feita pela internet, é recomendável salvar prints das conversas, dos números de telefone, das páginas acessadas e de quaisquer outros dados que possam ser úteis”, destaca o delegado Emmanoel David.
Se o pagamento for feito via Pix, anote a chave utilizada para a transferência e o valor pago. Essas informações são essenciais para rastrear os responsáveis pelo golpe.
*Com informações de Agência Estadual de Notícias.
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