Como Pimentel resolverá o problema do morador de rua no Novo Centro?
Não será, portanto, uma tarefa fácil, já que a Fundação de Assistência Social tem se mobilizado para atender esse pessoal que, infelizmente, prefere a rua do que um lar, com refeições e assistência médica.
A decisão do prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), de revitalizar o centro da capital paranaense é digna de reconhecimento a um gestor que se preocupa com sua cidade e sua gente.
Como podemos observar, não são poucas as lojas com portas fechadas no anel central que vem desestimulando os antigos e tradicionais lojistas, que acabaram perdendo espaço para grandes empreendimentos comerciais nos bairros, como shoppings centers, restaurantes e comércio de produtos ligados à tecnologia da informação.
A cidade cresceu. Neste meio tempo (há bastante tempo) o centro foi tomado por andarilhos, moradores de ruas, batedores de carteiras e consumidores de drogas, principalmente na região da Catedral Metropolitana, no Centro Histórico da capital.
As medidas arquitetônicas anunciadas pelo prefeito Pimentel darão oxigênio ao centro, quando em seu projeto, existe a revitalização de grandes edifícios praticamente abandonados, transformando-os em residências para que pessoas e estudantes voltem a residir na área central. A construção de cinemas e uma ação policial mais presente, também anima os comerciantes, os transeuntes e fomentará o turismo onde, a Rua 24 Horas é um cartão postal e parada do ônibus de turismo que circula pela cidade.
Dos projetos arquitetônicos anunciados que deverão chamar a atenção do mundo, já que Curitiba é uma cidade exemplar do ponto de vista do urbanismo, o prefeito Pimentel um desafio maior na área social. Como lidar com a situação dos moradores de rua?
Em cada marquise, cada praça, vemos pessoas excluídas dormindo em condições desumanas. Em frente à Rua 24 Horas, por onde estaciona a Linha Turismo, existe um cidadão que, se for na justiça, ganhará o direito de usucapião, onde reside há anos com seu fiel cachorro.
Não será, portanto, uma tarefa fácil, já que a Fundação de Assistência Social tem se mobilizado para atender esse pessoal que, infelizmente, prefere a rua do que um lar, com refeições e assistência médica. Eles tem o direito de ir e vir e são respaldados pelo Constituição e com a bênção e proteção do Ministério Público.
Com a palavra, o prefeito Eduardo Pimentel.
