
Casos de queimaduras por águas-vivas aumentam 900% no litoral do Paraná
Bombeiros orientam banhistas sobre prevenção e atendimento em casos de queimaduras por águas-vivas.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registrou um aumento de 900% nos casos de queimaduras por águas-vivas e caravelas no litoral do Paraná. O levantamento abrange o período de 14 de dezembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.
De acordo com a capitã Tamires Pereira, a presença desses animais marinhos não pode ser evitada, já que estão em seu habitat natural. “Os cuidados que podemos adotar são minimizar a área de contato, utilizando roupas de proteção como lycra de manga comprida e calções, além de evitar o banho de mar para crianças, idosos e pessoas alérgicas em momentos de maior incidência”, explica a capitã.
Diferenças entre águas-vivas e caravelas
A capitã Tamires destaca que reconhecer o animal responsável pela queimadura ajuda no atendimento adequado. Confira as principais diferenças.
- Águas-vivas: transparentes e discretas, causam queimaduras leves com marcas arredondadas
- Caravelas: flutuam na superfície e se assemelham a pequenos balões, provocando queimaduras mais intensas em formato de filamentos
Como agir em caso de queimadura por águas-vivas ou caravela
- Saia imediatamente do mar
- Evite coçar ou esfregar a pele
- Lave a área com água salgada, nunca com água doce
- Procure o posto de guarda-vidas mais próximo para aplicação de vinagre, que alivia o desconforto
Atendimento especializado no Paraná
Os postos de guarda-vidas, distribuídos ao longo do litoral paranaense, estão equipados para prestar o atendimento inicial. Em casos mais graves, como quando a vítima apresenta náuseas, dores de cabeça ou dificuldade para respirar, o encaminhamento médico é recomendado.
*Com informações de Agência Estadual de Notícias.
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