HomeDESTAQUEDa soberania nacional à opção de Ratinho Junior à Presidência

Da soberania nacional à opção de Ratinho Junior à Presidência

Ao condenar a decisão do presidente americano de taxar em 50% os produtos brasileiros, o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) colocou o governador paranaense, Ratinho Junior, como opção ao País e com potencial estadista para resolver essa crise.

As ações de Donald Trump “provocam desemprego, penalizam o povo brasileiro e o povo americano porque o Brasil tem uma relação comercial histórica com os EUA”, pontuou Romanelli.

Diante deste imbróglio que descambou para o lado político, o parlamentar paranaense lembrou que a balança comercial entre Brasil e EUA, apresentou um superávit para os americanos em cerca de US$ 300 bilhões no último ano. O primeiro semestre de 2025 mostrou um aumento nas importações brasileiras, o país comprou US$ 1,67 bilhão a mais do que vendeu.

“Trump fica procurando chifre na cabeça de cavalo, dando trela aos que que fazem da confusão e da intriga, uma arma de disputa política permanente. Falta um ano e meio para as eleições e os interessados devem se apresentar na disputa. Nós do PSD, temos um baita candidato que é o governador Ratinho Junior”, completou.

Em relação à sua defesa da candidatura de Ratinho Junior à Presidência da República, Romanelli disse que “Ratinho Júnior é preparado, inteligente, íntegro e faz um governo de realizações. Nós temos candidato, uma alternativa e um outro projeto nacional para o Brasil. E estamos trabalhando nisso. Eleição é para isso. Democracia é para isso. Tem eleição. Vamos apresentar candidato, vamos disputar eleição”, afirmou.

Romanelli disse que o governador do Paraná não tem o perfil “nós contra eles”. “Ratinho Junior governa com inteligência, diálogo e competência, sem debate ideológico, fugindo de briga política e apresentando resultados. O governador tem 81% de aprovação porque está fazendo obras em todos os municípios do Paraná”.

Outros mercados

O deputado espera que os dois governos, brasileiro e americano, venham encontrar uma solução frente às arbitrariedades de Trump. “Indiscutivelmente as medidas tomadas têm que ser respondidas no no plano diplomático. O Brasil tem uma lei de reciprocidade econômica e deve ampliar mercado com outros países”, disse.

O agro brasileiro é competitivo e obviamente, temos outros mercados mundiais para vender a nossa produção. Temos muitas cadeias produtivas que envolvem tanto trabalhadores brasileiros quanto americanos. O prejuízo assim para empresas tanto brasileiras quanto americanas é muito grande”, apontou.

Corredor

Romanelli acredita que com a diminuição do comércio com os americanos, os produtos brasileiros, em especial a proteína, têm mercado no mundo inteiro. “Mesmo no caso do Paraná, em que a balança comercial que em 2024 exportou US$ 23,3 bilhões, com um superávit de US$ 3,7 bilhões, nós podemos ampliar o comércio com outros países, em especial com a China”.

Os principais produtos paranaenses exportados aos norte-americanos incluem soja, carne de frango e açúcar. “Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro serão os mais afetados, assim como as cadeias do suco de laranja, do café e da produção de aeronaves”.

Para os especialistas em mercado internacional, segundo o deputado, a taxação de Trump tem mais a ver com a tentativa de frear os Brics (que negociar 30% dos seus ativos em moedas nacionais) e o Corredor Bioceânico entre os oceanos Atlântico e Pacifico pela América do Sul. “Esse corredor vai baratear em mais de 30% os produtos escoados pelo Pacífico, diminuindo inclusive a importância e o uso do Canal do Panamá – de controle dos EUA”.

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